quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Mostra CINETVPR

O Alysson Muritiba, criativo que só, deu a ótima idéia de irmos todos para a mostra de filmes feitos pelos alunos da CINETVPR no SESC às 19h e depois irmos direto pro Bar do Alemão. Como a exibição vai durar em torno de uma hora, vai coincidir com o horário que combinamos no bar.

Confraterniazação da turma vira grande evento de fim de ano









A idéia de convidar pessoas de fora da turma deu mais certo do que imaginamos. São quase 30 convidados, dentre eles, a turma da noite do curso de cinema digital, funcionários e professores do CE.

Conforme combinamos durante a reunião realizada na última aula, será no Bar do Alemão amanhã às 20:00.

Vejo vocês lá!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Celebração inesquecível

















O bi-centenário de Chopin e Schumann foi celebrado ontem com uma primorosa apresentação da Orquestra Filarmônica da UFPR na Capela Santa Maria.

Raiza Rodrigues, nossa colega de sala, fez parte desta desafiadora homenagem e encantou a platéia com seu violino ao tocar o Concerto número 2 em fá menor, opus 21, de Chopin. A performance impecável da obra foi conseguida com muita dedicação, pois exigiu dos músicos uma exaustiva rotina de ensaios. "Tivemos três ensaios semanais de três horas cada um durante meses para esta apresentação", declara Raiza.

Prestes a se formar em música pela FAP, a inscrição no curso de cinema digital do Centro Europeu foi motivada pelo desejo de compor trilhas para filmes, além do gosto pessoal por tudo que é ligado a som, desde a captação até a edição. Quem quiser conferir o talento da compositora não pode deixar de asistir ao filme Botão de Rosa, de Lucas Schwab, que tem uma linda trilha tocada ao bandolim composta por ela.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Heeeeeelllp!!! Heeeeelllp!!!

O público mais crítico da área cinematográfica sempre apresenta sérias reservas quanto a comédias românticas. Elas denotam o fato de que a mulher moderna, mesmo muito mais independente e dotada de capacidade inquestionável de liderar, seja a família, a empresa ou a própria vida, ainda é dependente do sonho da “cara-metade”, da tampa da panela. Mas, recentemente, a audiência feminina presente nas sessões de um certo fenômeno de bilheteria faz refletir e admirar esse gênero cinematográfico que muitos repudiam pelo comodismo narrativo e pela intenção que sempre soa medíocre e mercenária. Chegou (e, felizmente, já saiu) dos cinemas o filme “Jogos Mortais VII”, que leva o subtítulo de “O Jogo Completa Seu Ciclo” (em outras palavras, o “Episódio Final”). A princípio, se pode imaginar que as salas teriam muito mais homens que mulheres, mas não. E é isso que mais surpreende/assusta. O contrário da feminilidade açucarada é a masculinização azeda e troglodita (típica do bordão "macho encara qualquer parada"). Sendo assim, o oposto da comédia romântica é o filme de ação brutal, daqueles que antigamente eram protagonizados por Charles Bronson e Clint Eastwood (antes de virar gênio). Para se mostrarem companheiros, homens passaram a acompanhar esposas e namoradas em exibições de filmes água-com-açúcar, e vice-versa: elas fizeram a via contrária, mostrando-se também democráticas e dividindo o saco de pipoca para apreciar socos, chutes, tiros, Pow! Soc! Crunch! Argh! Etc! Sem entrar nos méritos quanto ao gosto cinematográfico, mas o fato é que nesse compartilhamento "estético" nenhum dos dois lados sai lucrando muito. E, talvez, quem leve mais prejuízo é o lado feminino, que, com o passar do tempo, passou a acreditar que para competir com o sexo masculino precisa elevar sua testosterona. Só que mulher não precisa ser macho, aliás, não deve, de jeito nenhum. É o mesmo que alguém achar que deve rastejar para conseguir matar baratas.

Pois bem, depois de duas horas de absoluta grosseria e sadismo em doses cavalares e desnecessárias na tela, se constata que realmente tem homem muito mais feminino que muita mulher por aí. E que sensibilidade está cada vez mais se tornando sinônimo de fragilidade, ou até de questionamento quanto à opção sexual do homem que se diz sensível. Talvez esteja com os dias contados uma cena clássica: o namorado leva a namorada no filme de terror para ela pegar sua mão e esconder a face em seu ombro quando o vilão se aproxima da vítima. Os papéis podem estar se invertendo. “A violência é tão fascinante e nossas vidas são tão normais”, cantava Renato Russo, “afinal amar ao próximo é tão démodé”, completava, mas será que empatia virou defeito? Que fomos tão abrutalhados ao ponto de nem mesmo as mulheres poderem se dar ao luxo de sentir compaixão? Que se compadecer da angústia e se revoltar com a crueldade viraram sinônimos de fragilidade e vulnerabilidade?

Para explicar melhor a quem não assistiu a nenhum dos episódios da mais bem sucedida franquia de terror de todos os tempos, logo abaixo estão algumas justificativas de inquietação quanto à dose exacerbada de truculência e, em especial, quanto à bizarra sedução sentida pelo público feminino. Com tudo o que será colocado a seguir, é importante deixar bem claro que o que assusta mais não é o que se passa do lado de lá (na tela) mas sim do lado de cá (na platéia).

Os dois roteiristas da série podem ser classificados como “gênios”: inventaram a lobotomia sem cirurgia. As sandices se passam na tela, mas a principal vítima é o público. Sofre amputação cerebral sem corte. Constantemente se fala de forma desfavorável quanto à violência gratuita, mas muito pior que ela é a violência com falsa justificação, e é o que o filme faz o tempo todo. São racistas? Ah, então merecem se foder, deixa eu atropelar, arrancar a mandíbula, os braços e a pele. Ah, ela é piranha? Corta a traíra no meio. Ah, o cara é mentiroso? Merece ver todos os amigos torturados até a morte. Além disso, as vítimas sobreviventes do vilão Gigsaw (que, pasme, para muitos é uma espécie de justiceiro) chegam a se manifestar como gratas por aprenderem a viver a vida depois de terem passado por momentos de horror absoluto. Alguém consegue engolir? Realmente, é preciso ter estômago para suportar tanto os esquartejamentos físicos quanto os de raciocínio lógico. E, para ilustrar tantas boas intenções, você “aprecia” de tudo: olhos sendo furados, anzol arrancado do estômago por um barbante que escapa pela boca, serra elétrica rasgando um abdômen até fazer cair o intestino, cremação de gente viva, e por aí afora, tudo em big close e com berros ecoando em dolby surround. Um show de vísceras voando na tela e de neurônios despencando nas poltronas. Como na Roma antiga, a plateia deliberadamente testemunha a tudo sem qualquer constrangimento, se entusiasmando e delirando a cada nova esquete de carnificina. Paga-se para engolir tripas com pipoca e Coca-Cola. Um espetáculo de iguarias visuais indigestas que até de graça seria caro. A propósito, converta o valor pago na bilheteria em coisas úteis que você poderia adquirir pelo mesmo preço e você terá vontade de torturar os produtores da série, por exemplo: um livro em formato HQ da Disney com adaptação de três obras de Shakespeare sai por metade do valor. Daí sim, é de se cortar fora a mão que sacou a carteira.

Alguns alegam assistir devido à inteligência da trama, como se isso pudesse de algum modo atenuar ou justificar uma visita a um açougue humano. Aliás, convenhamos, se a história fosse realmente inteligente não precisaria apelar para a barbárie, vide “Seven” que não exibe os crimes sendo executados mas é recheado de suspense e encadeamentos estratégicos instigantes. O mesmo vale para “Demônio”, que recém-estreou nos cinemas e não exibe ninguém sendo morto, mas segura a tensão da audiência do início ao fim (isso com cinco personagens que ficam quase o tempo todo dentro de um elevador). A propósito, um bom conselho a quem acha Jogos Mortais inteligente é que fosse trocar idéias com o ex-deputado federal Hildebrando Pascoal, aquele que amputou braços, pernas e pênis de um mecânico, furando-lhe depois os olhos com pregos na frente do filho adolescente, o qual foi queimado vivo logo em seguida. Certamente seria uma conversa repleta de propostas para o próximo filme da série (ou vai dizer que você caiu no conto do “Episódio Final”?!). Aliás, aqui vão sugestões para o próximo petardo da franquia: "Jogos Mortais VIII - O Jogo Nunca Termina", ou então “Jogos Mortais VIII – Prorrogação com morte súbita”. Originais, criativos e... honestos como a própria série.

O mais grotesco: este episódio foi produzido em 3D. Alguém é capaz de explicar o que uma pessoa, que não seja médico legista ou psicopata, pode achar de estimulante em se ver um pedaço ensanguentado de intestino humano em três dimensões ao invés de duas? Ao final da sessão, quando jogar seus óculos no cesto em frente à sala de exibição, você (se for minimamente sensível) achará que deveria deixar ali também seus olhos. Você sai do cinema um pouco parecido com os personagens do filme: se sentindo mutilado. Aleijado em seu lado humano. Neste ponto, o cartaz mais coerente dos filmes da série é o que exibe uma cabeça em uma balança, talvez uma alusão ao público, que deve questionar se seu intelecto vale o quanto pesa. Curiosa também a escalada de violência no cinema que década após década atinge patamares imprevisíveis. Em “Laranja Mecânica”, considerado violento para a época em que foi lançado, o protagonista vivido por Malcolm McDowell é obrigado a assistir a cenas bárbaras com um equipamento que lhe arregala as pálpebras, mas, atualmente, ninguém precisa prender um cidadão para fazê-lo ver truculência, ele o faz deliberadamente. No filme de Stanley Kubrick, o personagem vomita ao ver as imagens devido à aplicação de substâncias que o nauseiam, mas, no momento presente, o público não vomita... saliva.

O ponto irônico do filme é que, mais do que mostrar sofrimento, ele é altamente sofrível. Principalmente nas interpretações. Basta dizer que a performance mais aguardada foi a de uma personalidade que nem é do meio cinematográfico: Chester Bennington, vocalista do Linkin Park, cuja atuação é brevíssima e, como a maioria dos personagens, fica apenas berrando "Heeeeelllp!!! Heeeeelp!!!" e fazendo caras e bocas de pavor. Quer outra ironia? Na vida real, Bennington já tentou suicídio, o que o torna, segundo as regras sádicas de Jigsaw, alguém merecedor de ser vítima em seus jogos. Estranho como os iguais se atraem, não?

Já que estamos falando das regras do jogo, fica aqui o lado de humor do filme para aqueles que acreditam que ele só trata de tragédias perversas. JM VII começa com dois rapazes traídos que têm de se decidir entre matar um ao outro ou matar a mulher que os brindou com volumosa galhada. Eles optam por deixar a moçoila ser decepada ao meio por uma serra, numa versão punk de justiça salomônica. Mas quem disse que a audiência do filme quer saber de justiça? Quanto mais salomônica. Para começo de conversa, nem sabe quem foi Salomão. E o senso de humor de Jigsaw é mesmo impagável: em outra situação, para castigar um escritor que mentiu já ter sobrevivido em seus jogos, o vilão mata... a esposa do sujeito, que nem ao menos sabia da safadeza do marido. É mais ou menos o mesmo que alguém ter uma intoxicação alimentar e se vingar em cima da mãe do peixe podre.

Impressiona o fato de que todos que assistem ao filme se sentem seguros, pois não estão no lugar das vítimas, sem se dar conta de que, no decorrer de suas vidas, também vivenciarão Jogos Mortais: passarão por um sequestro relâmpago, correrão um risco de estupro, serão tratados por quimioterapia para curar um câncer, etc. Em cada situação dessas, bem que poderia haver, mentalmente, um Jigsaw interno dizendo: “Fernanda, durante a vida toda você se alimentou mal, desrespeitando seu corpo e sua saúde. Agora terá de passar por uma cirurgia de intestino que durará cinco horas. Se o médico for habilidoso em extirpar o tumor, você voltará a viver normalmente, mas, se isso não ocorrer, será colostomizada e morrerá em lenta agonia”. Outra possibilidade: “Marcos, você nunca praticou exercícios, sempre foi um sedentário, pouco valorizando seu físico perfeito. Agora está preso nas ferragens de seu carro, neste acidente em que foi o responsável pela debilidade dos próprios reflexos. Seu celular foi parar no piso do banco de trás. Você terá de se esticar e encontrá-lo no escuro para chamar por socorro em menos de dois minutos, pois logo perderá muito sangue e desmaiará. Se isso acontecer, só será encontrado quando ossos e carnes das panturrilhas já estiverem sem condições de sofrer cirurgia, precisando amputar as duas pernas ou morrendo de hemorragia”. E aí, será que os admiradores da série continuarão achando divertido? E quando esses jogos mortais da vida real acontecerem com amigos, familiares e pessoas próximas, irão compartilhar da mesma empolgação que vivenciaram na sala de cinema? A mentalidade da audiência padrão do filme é tão estreita, e sua capacidade de decodificar metáforas tão limitada, que forma-se uma blindagem em torno do potencial associativo (talvez até por auto-proteção), impedindo-a de perceber que ali, à sua frente, ficção e realidade não se encontram tão distantes uma da outra como parecem.

Como dizia a Denise Stoklos, brasileiro tem vocação para platéia. E ela comenta isso no mau sentido, somos passivos. Gostamos de ficar vendo ao invés de vivendo. É uma “não-vida”, como ela mesma classifica. Neste falso universo, sutileza não parece ser sinônimo de emoções fortes. Daí, provavelmente, vem o sucesso de Jogos Mortais. A série é tão sutil quanto a motosserra de Hildebrando e as pauladas dos irmãos Cravinhos nos crânios do casal Richthofen. E celebra a morte para quem já é adepto da “não-vida”. Chega a ser morbidamente coerente.

Quanto à sedução junto ao público feminino, fica difícil de entender (talvez seja melhor nem querer entender). Mas, depois de se constatar o aumento da presença feminina em filmes reservados ao público masculino de gosto duvidoso (duvidosíssimo), o melhor é parar de condenar as comédias românticas. Que elas sejam produzidas em profusão, pois ao menos reservam espaço para a sensibilidade, por mais ingênua que se apresente. E que as mulheres nunca deixem de ser românticas. Que nunca se rebaixem achando que precisam ser toscas para agradar ao gênero masculino. O mundo é cheio de injustiças porque a maioria dos governantes é composta por homens. Boa parte deles faz o gênero “macho que é macho”, e promove seus jogos mortais diariamente, seja enviando tropas para a guerra ou lançando estratégias de segurança pública que visam dizimar a violência usando de truculência ao invés de fomentar programas de ensino, cultura, artes e esporte junto ao público jovem – vide o recente episódio da invasão ao Morro do Alemão no Rio de Janeiro. O mundo está repleto de Jigsaw.

A escritora Hannah Arendt, uma intelectual de origem judaica que se refugiou nos Estados Unidos durante a II Guerra Mundial, afirmou que a banalização da violência coloca o ser humano dito comum no mesmo patamar daqueles que promoveram o nazifascismo. Ao comentar o julgamento do criminoso nazista Adolf Eichmann, Arendt fez questão de afastar a hipótese de que ele fosse um monstro, um sádico ou um carrasco. Ela o descreveu como “uma pessoa de terrificante superficialidade, um indivíduo banal”. Para Arendt, ficava evidente que “teria sido muito reconfortante acreditar que Eichmann era um monstro”, mas “o problema com Eichmann era exatamente que muitos eram como ele, e muitos não eram nem pervertidos, nem sádicos, mas eram e ainda são terrível e assustadoramente normais”. Em síntese, a percepção dela é a de que ignorância e brutalidade andam de mãos dadas. Para se abraçarem, é só uma questão de oportunidade. Considerando uma bilheteria de US$ 22,5 milhões só no final de semana de estreia de Jogos Mortais VII, temos de torcer para que Arendt esteja errada. Ou melhor, temos de rezar.

O efeito coletivo de uma obra assim pode nem ser tão nefasto em termos gerais. Dificilmente haverá uma nova versão de Columbine com garotos torturando colegas e alegando terem sido influenciados pelo filme, por exemplo. Mas, para se ver uma produção assim sem sair machucado na alma, é necessário anestesiar a empatia, caso contrário ser plateia é um ato insuportável. Só que empatia é uma reação básica típica dos seres humanos, não pode nem deve ser desplugada. Cães bem tratados ladram para cães morimbundos porque não conseguem se colocar no lugar deles e sentir as sarnas que lhes corroem a pele. Sermos corteses, gentis e cordatos não é uma questão apenas de boa educação, como se pensa, mas sim de se colocar no lugar do outro. Queremos tratar as pessoas bem não porque papai e mamãe assim ensinaram, mas porque queremos também ser tratados bem. Quando vemos uma senhora exausta carregando suas sacolas de compra no caminho para casa, nos sentimos compelidos a ajudá-la, porque sabemos o quanto é sofrida aquela situação ao nos colocarmos em seu lugar. Alguém acredita que uma pessoa que assiste friamente (ou entusiasmadamente, o que é pior) a outra cortando a própria perna com um serrote é capaz de se comover com a imagem da velhinha carregando compras?

Enfim, os últimos suspiros de cada vítima da tela são os últimos suspiros do intelecto e da sensibilidade de cada pagante na sessão de cinema. O filme é medonho (difícil dizer se mais pela violência ou pela ignorância, que, convenhamos, é algo ainda mais digno de temor). E viva a democracia do cinema digital, que pode promover a produção de idéias muito mais edificantes com muito menos dinheiro e muito mais gratificação na alma de quem a realiza, mesmo que se limite a exercer influência na vida de uma audiência muitíssimo menor. É a prova de que é muito melhor fazer o bem em pequenas proporções do que o mal em escala hollywoodiana.

Mario Lopes

Professores apoiam o blog da turma



Os professores que tomaram conhecimento da existência do blog da turma gostaram da nossa iniciativa e, de imediato, se dispuseram a participar fornecendo conteúdo que vai desde a indicação de sites, livros e eventos, até o envio de artigos escritos por eles.

Em se tratando de uma atividade voluntária extraclasse, esta atitude mostra o quanto o corpo docente do nosso curso tem boa vontade em ajudar e está comprometido com a qualidade da nossa formação. Isto desperta em nós, alunos, um sentimento de gratidão que certamente será traduzido em dedicação e empenho em sala de aula.

Quem inaugura o espaço com o pé direito é Mario Lopes, que esbanja conhecimento e visão crítica sobre os gêneros do cinema da atualidade no artigo "Heeeeeelllp!!! Heeeeelllp!!!

Imperdível! Clique aqui para ler agora.

Alysson Muritiba já confirmou que vai debutar no blog na semana que vem com um artigo de fundamental importância para qualquer um que queira fazer cinema com profissionalismo e seriedade.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Severo na mesa de debates da mostra de documentário experimental


A Mostra de documentário experimental organizada por alunos do curso de Cinema e Vídeo da Faculdade de Artes do Paraná (FAP) foi realizada hoje no Cineplex Batel/Shopping Novo Batel e contou com a presença do Severo na da mesa de debates junto com outros dois convidados, Joel Pizzini e Hernani Heffner.

Filmes exibidos:
PASSENGER
FRA/BRA | 5' | captação e finalização em vídeo digital | cor | 2007
Direção: Kika Nicolela.

NÃO HÁ NINGUÉM AQUI #1 #2 #3
SP | trilogia com duração total de 9' | captação e finalização em vídeo digital | cor | 2000-2001
Direção: Wagner Morales.

TEORIA DA PAISAGEM
EUA/BRA | 4'16 | captação e finalização em vídeo digital | cor | 2005
Direção: Roberto Bellini.

ENSAIO PARA UM VÍDEO VIGILÂNCIA
PR | 5'40 | captação e finalização em vídeo digital | cor | 2009
Direção: Arthur Tuoto.

MAN.ROAD.RIVER
MG | 10' | captação e finalização em vídeo digital | cor | 2004
Direção: Marcellvs L.

OCIDENTE
PE | 7' | captação em vídeo digital | finalização em 35mm | cor | 2008
Direção: Leonardo Sette.

VISIONÁRIOS
PR | 15' | captação e finalização em 35mm | cor | 2002
Direção: Fernando Severo.


OSÓRIO
PR | 12' | captação em vídeo digital | finalização em 35mm | cor | 2008
Direção: Heloísa Passos, Tina Hardy.

DORMENTE
SP | 15' | captação em vídeo digital | finalização em 35mm | cor | 2005
Direção: Joel Pizzini.

REGARD EDGAR
estréia
MG | 7' | captação e finalização em vídeo digital | cor | 2010
Direção: Joel Pizzini, Gustavo Jardim, Emilio Gallo

A ALMA DO OSSO
MG | 74' | captação em vídeo digital e super-8 | cor | 2004
Direção: Cao Guimarães.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Rapahel Bittencourt é "hors concours"

Nosso professor de direção de fotografia Raphael Bittencourt ganhou o Troféu Centro Europeu em evento realizado pela direção do curso no teatro Regina Vogue na condição "hors concours" por ter se destacado em vários festivais de cinema, inclusive o de Gramado.

Querido por seus alunos e admirado por seus pares, Raphael foi o aluno mais brilhante que o Centro Europeu já teve, de acordo com Fernando Severo, e foi o único a integrar o corpo docente do curso.

Saiba mais sobre ele clicando aqui.

Foram premiados também:
Categoria: MELHOR INTERPRETAÇÃO
Ângela Stadler (Novo Amanhã)

Categoria: MELHOR ROTEIRO
Marcos Marques (Rosana May)

Categoria: MELHOR FOTOGRAFIA
Felipe Ratto (O Sonho de Rhonabry)

Categoria: MELHOR DIRETOR
Cristiano Cardoso (O Sonho de Rhonabry)

Categoria: MELHOR FILME
Novo Amanhã
Direção de André Schwartz Pinheiro e Andrea Tristão




quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Professor do CE é destaque na Gazeta do Povo


Publicada ontem, a matéria põe em destaque o espaço que vem sendo conquistado pela nova safra de produções audiovisuais paranaense no cenário nacional e internacional, e reconhece com o devido mérito a participação marcante do nosso professor Alysson Muritiba neste contexto.

Vale à pena conferir.

Este post foi sugerido pela Patrícia Meyer.
Novas sugestões serão bem-vindas.

Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.

domingo, 24 de outubro de 2010

Blog da turma ganha reforço profissional

Nossa colega de sala Patrícia Meyer, jornalista, desde a semana passada tornou-se colaboradora do blog da turma. Cheia de novas idéias, ela promete postar matérias de grande interesse para os alunos do curso de cinema digital que, certamente, vão contribuir de forma decisiva para a nossa formação.

Lembrando que o blog não é meu nem da Patrícia. É da turma! Aguardamos a participação de mais pessoas.

Seja bem-vinda, Patrícia, e mãos à obra!

sábado, 23 de outubro de 2010

AULA ESPECIAL - Preparação Corporal de Atores


Os alunos que assistiram à aula realizada hoje à tarde no estúdio do Centro Europeu receberam mais do que esperavam. E olha que a expectativa não estava nada baixa. "Excelente atriz", foi o que disse nosso coordenador, Fernando Severo, quando apresentou Verônica Rodrigues à turma.

Com grande experiência no teatro, Verônica expôs de forma prática e dinâmica vários processos altamente eficazes para a preparação corporal de atores. Um conhecimento indispensável para diretores que desejam extrair o máximo de seu elenco.

Após esbanjar simpatia e entusiasmo durante as duas horas de aula que passaram voando, nossa atriz fez por merecer um caloroso aplauso da turma, que ficou com gostinho de quero mais.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

REUNIÃO - PROJETO RICTV

Foi realizada hoje à noite a primeira reunião de formação de equipes para o projeto RICTV na sede do Centro Europeu. Direcionado aos alunos das turmas do primeiro semestre do curso de cinema digital o encontro foi conduzido pelo nosso coordenador, Fernando Severo, e pelo responsável pelo projeto junto à RICTV, Claudio.

Trata-se de uma contrapartida do Centro Europeu para a RICTV. Em troca da disponibilização de suas instalações da emissora para visitação e aulas práticas, os alunos do curso de cinema digital produzirão episódios para o programa Consultório Sentimental do Renato Gaúcho a partir das cartas enviadas pelos telespectadores.

Severo chamou a atenção para a grande oportunidade de participar de uma produção que vai ao ar em rede televisiva com direito a créditos inclusive. Uma ótima porta de entrada para este mercado altamente competitivo.

De uma forma muito descontraída (não é à toa que ele faz parte do site comicozinho.com), Claudio definiu a formação das 3 equipes de 6 pessoas cada (direção, assitente de direção, produção, fotografia, arte e edição) que irão gravar entre os dias 3, 4 e 5/11. Ressaltou ainda que velocidade e criatividade serão os diferenciais mais observados na avaliação das equipes.

Quem não pôde ir hoje, ainda tem a reunião de amanhã às 14h que fechará em definitivo as últimas vagas das equipes.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Casos e Causos imperdível neste domingo



Depois de SOS Emergência deste domingo, 24/10, irá ao ar na Revista RPC o Casos e Causos "O Pracinha de Rio Negro" roteirizado pela Camila Mageski.

Baseado em fatos reais, Camila conta a história de Guilherme, que tem uma redação para apresentar na escola e mergulha nas lembranças do avô, Oswaldo, que de uma forma emocionante conta a história de seu irmão, Adir Jorge, um dos paranaenses representantes da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial.

"Esse filme é muito especial para mim, pois conta a história do meu tio avô, Adir Jorge, e foi um dos fatores determinantes para que eu entrasse no curso de cinema", declara Camila.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Seleção de bandas


Nove músicas já estão à nossa disposição para o exercício do video clip. Sete foram selecionadas no sábado passado durante a reunião com o Severo, mais as duas que não foram escolhidas no semestre passado. Todas disponívels no 4shared.com para download.

Clique no nome da música para baixar.

Wagon seat
de Danny Dória interpretada por ele mesmo.
Start me up de Julian Barg interpretada por Foreplay.
Sessenta e Sete de Sebastian Benitez interpretada por Jardim Stereo.
Generoso de Renan da Silva Alves interpredada por Pallets.
Deserto de Lucas Borba interpretada por Peixe Babel.
Liu e Léia de Rafa Gomes interpretada por Rafa Gomes.
Veloz de Samuel Toaldo interpretada por Spirax.
Fell free de Taís Marcela Ferreira interpretada por ela mesma.
Trapolândia de Ben-Hur Lima interpretada por Trapobanda, a misteriosa trupe da Trapolândia.

sábado, 16 de outubro de 2010

Master Class com Paulo Munhoz



Realizada na última sexta-feira, a primeira master class do semestre ficou a cargo do premiado cineasta Paulo Munhoz, que vem ocupando uma posição de destaque no mercado brasileiro de animação.

Unir arte e tecnologia, tornar cada trabalho uma nova pesquisa e ter condição de mudar o mundo foram os fatores que fizeram o então funcionário da Caixa Econômica mudar de forma decidida sua trajetória profissional rumo ao cinema.

Ao narrar de forma inspiradora suas experiências, Munhoz relatou que várias vezes foi “barrado” ao tentar entrar na área de comunicação e que chegava a gastar tudo o que ganhava para realizar suas produções. Entusiasmados, os alunos não conseguiam conter suas perguntas, o que tornou a apresentação muito interativa e didática.

Otimista quanto à posição de Curitiba no cenário nacional, o fundador da AVEC revelou, com uma certa dose de orgulho, que o primeiro curso de animação do Brasil foi realizado aqui, graças a Valêncio Xavier, seu antigo professor. Enfatizou ainda que o momento é muito oportuno devido à disponibilidade tecnológica atual e à expansão do mercado, que cresceu de 8 para 80 bilhões de dólares nos últimos 10 anos.

Conheça mais sobre seu trabalho clicando aqui.